terça-feira, 11 de outubro de 2011

Lua Cheia de Outubro - Ruth Fairfield


Lua Cheia de 12 de Outubro no Grau 18 do eixo Carneiro/Balança - 
Foto: Deborah Jazzini (Paris/2010 - Noite de lua Cheia)

Momento de grande crescimento e equilibrio.
Maturidade emocional em balanço profundo com a necessidade compulsiva de afirmar no exterior o nosso absoluto.
Eu diria que temos a oportunidade de realmente trazermos á consciência onde ainda carregamos o fardo das dependências Inconscientes que nos levam a vivenciar a nossa prisão... onde nos projectamos no outro pela dependência e carência e de que a nossa realização ainda é condicionada pelo mundo exterior.
Olharmos os medos profundos que nos envolvem e que nos transportam a tentativas imaturas de realização.
Poderá levar-nos á tentativa , eu diria quase visceral, de querer imaturamente que o outro corresponda aquilo que consideramos justo e responsável.
Não nos podemos esquecer da matriz que move este movimento a oitava a cima inversão de valores e padrões de vitimização estão a a acionar toda uma nova forma mais livre de nos expressarmos afirmarmos.
Este é realmente um momento de profunda reflecção mas poderá ser vivenciada ao nivel do inconsciente com um culminar reactivo da vontade do ego rigido do campo do desejo e das crenças ... imaturo e reactivo nos padrões de vitimização.... e onde poderemos querer controlar as situações por afirmação intransigente.... 
Terá duas vertentes opostas....
Se somos pessoas que nos anulamos com medo do conflito e procuramos a paz "podre"... onde já nada tem vida.... poderá ser um ciclo lunar onde nos iremos nos sentir atormentados por essa mecanica inconsciente e assim buscarmos através de padrões ilusórios de aceitação a justificação do medo de falar... acreditando que essa é a verdade .. quando no fundo é uma mecanica de controle... e sim... observem as formas de pensamento onde irão pelo silêncio tentar controlar as situações.... no fundo é um medo compulsivo e imaturo de assumirmos quem somos e o que queremos....
Por outro lado , se na nossa essência imatura inconsciente, somos pessoas que necessitamos de nos afirmar e o temos feito, mas culpabilizando o mundo exterior ... sentindo que não somos compreendidos ... respeitados... amados... este poderá ser um momento de reactividade da afirmação pela contestação... e o ego da personna inconsciente poderá justificar atitudes acreditanto na sua razão.. na justiça que tem que fazer valer... iludindo -se com a sua verdade...
Culpabilização versus auto culpabilização....
Responsabilizar-se... responsabilizar o outro....
Anular-se... anulando o outro...
Estas são mecanicas inconscientes que em nada são livres.... mas que poderão ser o trampolim para a liberdade... o primeiro passo....
Como tal não se culpabilizem ....
A grande oportunidade de crescer continua... e quando falo em crescimento.... falo de sabermos olhar dentro.... e com leveza, ou seja, despindo as vestes do certo e errado... vermo-nos sem medo... mas sim com o olhar da criança que observa onde pode fazer melhor... onde pode aprender....
Aprender sobre Nós... onde ainda permitimos que nos responsabilizem e nos julguem.... onde ainda controlamos os outros pela afirmação conflituosa.... 
Crescimento.... maturidade.... responsabilidade.... da forma imatura e desiquilibrada com que nos relacionamos com o mundo fora de Nós....
A mudança continua .... mas a mudança em Nós não deve depender da mudança no outro....
Esta é a grande introspecção... o olhar inteligente e responsável a fazer....
Meditação em acção.... em interacção....
Assim é esta lua cheia...
Um abraço profundo...
Ruth Fairfield

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