segunda-feira, 2 de abril de 2012

O Remédio




João era dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior. Era um homem bastante inteligente mas não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa alem do seu mundo material. 


Um certo dia, estava ele fechando a farmácia quando chegou uma criança aos prantos dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela não tomasse remédio logo iria morrer. 


Muito nervoso, e após a insistência da criança, resolveu reabrir a farmácia pra pegar o remédio. Sua insensibilidade perante aquele momento era tal que acabou pegando o remédio mesmo no escuro e entregando à criança que agradeceu e saiu dali ás pressas. Minutos depois percebeu que havia entregue o remédio errado pra criança e que se sua mãe o tomasse teria morte instantânea. 


Desesperado tentou alcançar a criança mas não teve êxito. Sem saber o que fazer e com a consciência pesada, ajoelhou-se e começou a chorar e dizer que se realmente existia um Deus, que não o deixasse passar por assassino. De repente, sentiu uma mão a tocar-lhe o ombro esquerdo e ao virar deparou-se com a criança a dizer: 


- Senhor, por favor não brigue comigo, mas é que cai e quebrei o vidro de remédio, dá pro senhor me dar outro? 


Sabe, Ele está sempre nos ajudando, nós é que não percebemos isso... 


Lembre-se: a mão Dele vai sempre estar sobre nossas cabeças. 


Autor Desconhecido

Um comentário:

  1. Como diria Paulo Coelho, em Brida: "Existem bênçãos de Deus que estilhaçam todas as vidraças".
    Abençoada seja!

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