sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Dia de Iansã!



Hoje é dia de Iansã.


Leia com atenção a pesquisa abaixo e veja se por acaso você se identifica.


Uma boa noite,


Deborah



Mitologia


Na Mitologia Yoruba, o nome Oyá provém do rio de mesmo nome na Nigéria, país que faz parte da Iorubalândia, atualmente chamado de rio Níger. No entanto, não se trata de uma divindade das águas, mas da Senhora dos ventos, raios e tempestades, dona dos bambus, sendo suas oferendas feitas em bambuzais. Seu elemento é o fogo, seu metal é o cobre. Também chamada de Oya-Yánsàn.

O seu culto está associado à morte e aos ancestrais, por saber lidar com os eguns, é ela que os encaminha, manifesta-se nos rituais de Àsèsè ou Axexê em português.

Foi esposa de Ogum, porém fugiu com Xangô, seu amante.

Oyá é aquela que divide com Xangô o axé de soltar fogo pela boca e o acompanha nas batalhas, tendo alcançado ao seu lado grandes vitórias.

Oferendas: àkàrà ou acarajé, ekuru e abará.

Oyá é um Orixá feminino africano, cultuado no candomblé e nas religiões afro-brasileiras, sua saudação é Iyá Mesan Orun mãe dos nove oruns (espaços do céu) e Èpa heyi!. Identificada no jogo do merindilogun pelos odu odi, ossá e owarin e representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado Igba oya.

Os devotos costumam lhe oferecer sua comida favorita, o àkàrà (acarajé), ekuru e abará solicitando auxílio nas mais diversas questões, principalmente as ligadas à justiça, por sua proximidade com Xangô e proteção, em especial contra os eguns.

No candomblé sua cor é o vermelho, leva chifres de búfalo na cintura e utiliza o irukerê (é um símbolo de nobreza, muito usado na África para espantar moscas), instrumento ritual feito de rabo de boi ou cavalo com o qual direciona os eguns, os espíritos dos mortos. Por sua atuação junto aos eguns está intimamente ligada aos mistérios da morte (Iku) e aos orixás nanã, Omolu e Obaluayê. Inhansã ou Oiá, como é também chamada no Brasil, é uma divindade da Mitologia Yoruba associada aos ventos e tempestades, fazendo parceria com Xangô, o senhor dos trovões.

Yansan, Iansã ou Inhansã outro nome pela qual é conhecida e cultuada principalmente por sua ligação com a morte, pois compete somente a Inhansã o poder de conduzir os eguns (espíritos dos mortos), para longe ou perto dos seres vivos. Iansã é associada a sensualidade. Orixá dos ventos e das tempestades, foi esposa de Ogum, o qual deixou por amor a Xangô; dos Orixás femininos é a mais guerreira e imponente. Iansã aprendeu com Ogum a usar as armas e teve suas primeiras experiencias em batalhas com Ogum.

Em sua dança faz menção aos movimentos rápidos e repentinos dos ventos, usando um irukerê (cetro pequeno feito de cauda de boi ou cavalo) para espantar maus espíritos.

Arquétipo
Segundo a mitologia, os filhos de Iansã são pessoas agitadas. Diretos no que querem, não escondem sentimentos de ninguém. Uma grande ofensa a Oiá é a agressão, de qualquer espécie, aos seus filhos. O agressor terá um adversário até à morte.

Os filhos de Iansã são pessoas propensas a dar grandes guinadas em suas próprias vidas, a qualquer momento, sem se importarem com ninguém. Não gostam de se prender a ninguém pois são livres como o vento.

Suas filhas, ou mulheres que tenham Iansã póximo de si (como madrinha por exemplo ou "mãe") aqui na Terra, são mulheres sensuais, ousadas, falam o que pensam e sofrem muito, seja por qualquer motivo, especialmente no amor. São mulheres que batalham, trabalham incansavelmente, são guerreiras, lutam como peões. Geralmente esas mulheres cuidam de tudo sozinha, até dos filhos.



A lenda de Iansã e Xangô

IANSÃ ERA A ESPOSA DE OGUM E COMO MULHER COMPANHEIRA QUE ERA


AJUDAVA SEU MARIDO EM SEU TRABALHO DE FERREIRO.

COMO ORIXÁ QUE TINHA O PODER DE COMANDAR O VENTO,

ELA O SOPRAVA PARA A FORNALHA


ONDE OGUM FABRICAVA SEUS UTENSILHOS DE METAL.


OS DOIS SE DAVAM BEM, SEM LUXOS, MAS VIVIAM UMA GRANDE PAIXÃO.


IANSÃ E OGUM SEMPRE FORAM GRANDES COMPANHEIROS NO AMOR, NAS


LUTAS E NO TRABALHO COTIDIANO.


CERTO DIA, XANGÔ IRMÃO DE OGUM, FOI VISITÁ-LO.

LÁ CHEGANDO CONHECEU IANSÃ E APAIXONOU-SE PERDIDAMENTE POR ELA.


ACREDITAVA TER ENCONTRADO A MULHER PERFEITA PARA SER SUA RAINHA.


POIS IANSÃ, ALÉM DE MUITO BELA E SENSUAL, ERA GUERREIRA E COMPANHEIRA.

XANGÔ NÃO TEVE DÚVIDAS, DECLAROU SEU AMOR E IANSÃ, ENCANTOU-SE

COM AQUELE BELO E PODEROSO REI AOS SEUS PÉS.


OS DOIS DECIDIRAM FUGIR JUNTOS. IANSÃ SE TORNA A DEDICADA E

APAIXONADA ESPOSA DE XANGÔ E OS DOIS GOVERNAM JUNTOS OS RAIOS E

OS TROVÕES, DERROTANDO INIMIGOS E CONQUISTANDO MUITOS REINOS.

OGUM FERIDO EM SEU AMOR E HONRA VAÍ ATRAS DOS DOIS... MAS ISSO É

UMA OUTRA ESTÓRIA...

Autora: CLAUDIA BAIBICH



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