domingo, 31 de outubro de 2010

O Resultado de uma escolha e a Mensagem de Sathya Sai Baba

Após ler há poucos minutos,
que teremos uma Presidente em nosso País,
respirei fundo e questionei:
Qual é a lição que eu 
preciso aprender?

Peguei o meu Tarot,
Embarralhei muito bem as cartas
cortei uma vez à frente,
olhei para ver se o jogo estava aberto
e tirei três cartas muito interessantes:

Todas as três são dos Arcanos Menores,
que tratam do nosso dia a dia e também
de um inconsciente coletivo,
não sair nenhuma carta dos trunfos,
ou seja dos Arcanos Maiores,
preocupou-me,
 pois será que eu posso levar
tudo isso à sério ou
nem vale a pena?


Tarot do Aliester Crowley
Rainha de Ar - Espadas


pois mais precisa não poderia ser,
uma mulher que pode ter
um imenso poder nas mãos e se for ao lado luz,
seremos beneficiados,
porém, se seguir ao lado sombra,
com certeza, teremos lágrimas e dissabores.
A carta condiz com a imagem passada
durante toda a trajetória da sua campanha,
de alguém que vai realizar
e que possui pulso,
que dará continuidade a "grande"
obra do atual Presidente
a meu ver...há controvérsias.


Tarot do Aliester Crowley
Rainha de Água - Copas

A segunda carta foi A Rainha de Copas,
que significa o obstáculo e a minha
interepretação não é muito animadora,
pois há aqui qualquer
coisa que me faz confusão
 a minha cabeça
e toda a gente ainda não percebeu
de facto a escolha feita.

Tirando a parte de irônica,
uma das interpretações da Rainha de Copas - Água
é a nutrição, dedicação, habilidade,
aquela que cuida, que dá afeto,
o poder do feminino em ação.
Numa posição de obstáculo,
trás exatamente o oposto.


Tarot de Aliester Crowley
5 de Ar - Espadas

E para um futuro imediato como a terceira
e última carta neste primeiro momento,
foi o Cinco de Ar - Espadas.
Por acaso é uma carta, que mostra uma
pessoa que está com todas as espadas
na mão e está fugindo e deixando
para trás algo que não fica claro.
(descrição do desenho da carta)
O significado são desafios e cobranças
que irão trazer à tona
o que foi posto debaixo do tapete,
porém, o monte pode crescer.
Essa é uma carta que geralmente
não define uma situação,
precisamos de mais uma para
termos mais pormenores,
mas confesso que não dei continuidade a tiragem.

hoje uma Presidenta
Que aconteça o melhor para todos nós,
pois o aprendizado é desafiante,
mas tudo passa...até uva passa!

E coincidência ou não,
o País elegeu
uma Presidente
no dia do Halloween,
isso foi um truque ou uma travessura?

E para suavizar a nossa trajetória,
há uma mensagem muito pertinente,
para este momento de Sathya Sai Baba.

uma excelente leitura,

Deborah Jazzini



“A mente está envolvida em duas atividades:
Alochana ou planejamento e
Sambhashana ou diálogo.
Ambos seguem linhas diferentes.

Planejamento é a intenção de resolver
os problemas que se apresentam diante da mente.

Diálogo multiplica os problemas
e confunde as soluções causando
confusão e adoção de meios errados
e prejudiciais para resolvê-los.

A conversa interior e o palavrório controverso
estendem-se desde a manhã até a noite,
até que o sono tome conta da mente.

Eles causam problemas de saúde
e o início precoce da velhice.

Os tópicos em que a conversa
se baseia são principalmente
as faltas e fraquezas dos outros
e as suas venturas e desventuras.

Esse diálogo permanente é a essência
de todas as misérias do homem.
Ele cobre a mente com a escuridão.

Ele cresce descontroladamente,
muito rapidamente,
e suprime o verdadeiro valor da pessoa."


Sathya Sai Baba

sábado, 30 de outubro de 2010

Urgente e Importante, Stephen R. Covey


Mapa Mundi - Shopping Colombo - Lisboa/out/2010
Foto: DJ



Os dois fatores que definem uma atividade são: o urgente e o importante. Urgente significa que a atividade exige nossa atenção imediata – é "agora". As coisas urgentes se impõem a nós. Um telefone que toca é urgente. A maioria das pessoas não consegue admitir a hipótese de simplesmente, deixar o telefone tocando.

Assuntos urgentes normalmente são óbvios. Eles nos pressionam, insistem para que alguma providência seja tomada; aparecem na nossa frente sem a menor cerimônia; com freqüência são agradáveis, fáceis e até divertidos de resolver, mas, com a mesma freqüência, não são nada importantes.

A importância, por outro lado, tem a ver com resultados. Se algo é importante, contribui para nossa missão, nossos valores e metas prioritárias. Nós reagimos à questões urgentes. Já as questões importantes – que não são tão urgentes – exigem mais iniciativa, mais pró-atividade.

Precisamos agir para aproveitar as oportunidades, para fazer com que as coisas aconteçam. Mas, se não temos a idéia clara do que é importante, dos resultados que pretendemos para nossas vidas, caímos com facilidade na mera reação ao que é urgente, deixando de lado o que realmente é importante.

Stephen R. Covey

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Workshop de Rachel Pollack em Lisboa

Aos amantes do Tarot,

Acabei de voltar de uma palestra de Rachel Pollack, aqui em Lisboa.
É muito interessante quando estamos ao vivo e a cores perto de uma pessoa que é considerada uma das melhores autoras na área e tem um Tarot muito bom também.


Rachel Pollack
 Livraria Espiral - Lisboa 29 de Outubro de 2010
Foto: Deborah Jazzini

Digamos que é uma oportunidade única e não poderia perdê-la. Embora o assunto abordado seja o Tarot, fiquei encantada com a maneira simples e direta que ela fez suas colocações.

O interessante é não importa o lugar em que temos a nossa vivência, a busca do autoconhecimento através das cartas do Tarot é sempre um bálsamo para a minha alma.

Perceber que o caminho que buscamos para compreender e nos aperfeiçoar é também uma ferramenta para auxiliar as pessoas se encontrarem também.

Amanhã de manhã, inicia o workshop de dois dias, numa viagem que inicia com o Louco e termina com o Mundo.

Um ótimo dia!

Deborah Jazzini

Tudo Passa

Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurado aos pés da cama de seu mestre: "isso também passa".

Com a curiosidade de cada ser humano resolveu perguntar: "Mestre, o que significa essa frase?"

E o mestre sem titubear lhe responde: A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não. Mas tudo significa aprendizado.

Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a fé. Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa me lembrar que "isso também passa",

E para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois "isso também passa", Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias. Praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado.

É ter a consciência de que todas as pessoas erram, de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição e por isso até saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais do que elas estão preparadas para dar, dentro de seu contexto e grau de compreensão.

Deste modo, meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que "isso também passa".

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O pôr do Sol em Lisboa, sob o meu olhar

Tive hoje a oportunidade de ver
e fotografar
um lindo pôr do Sol
aqui em Lisboa.
Imagens são mais
do que palavras.
Deleitem-se!

Deborah Jazzini







segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A Importância de ser você mesmo, autor desconhecido

Foto: Deborah Jazzini
Castelo dos Mouros - Sintra - Out/2010


Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen.

Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre:
- "Por quê estou me sentindo inferior?

Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes.
Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum.

Por quê estou me sentindo assustado agora?"

O Mestre falou:
- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."

Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar.
Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o samurai perguntou novamente:

- "Agora você pode me responder por que me sinto inferior?"

O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte.

Ele disse:
- "Olhe para estas duas árvores, a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos
e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior "Por quê me sinto inferior diante de você? Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."

O samurai então argumentou:

- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."

E o Mestre replicou:

Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem.

Você é o que é e simplesmente existe.
Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo.
Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas.
O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.

Simplesmente olhe à sua volta.
Tudo é necessário e tudo se encaixa.
É uma unidade orgânica, ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior.
Cada um é incomparavelmente único.
Você é necessário e basta.
Na Natureza, tamanho não é diferença.
Tudo é expressão igual de vida.

sábado, 23 de outubro de 2010

A Lua Cheia em Lisboa

Bom dia queridos leitores,

Hoje a publicação é breve,
pois a imagem,
fala mais do mil palavras.

Apreciem esta foto lua cheia,
que eu tirei agora a noite
 aqui em Lisboa.

Deborah Jazzini

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Lua Cheia de Outubro

LUA CHEIA DE OUTUBRO DE 2010
Uma mensagem de Kate Spreckley
20 de Outubro de 2010


Nesta semana, as energias da Lua Cheia nos verão mudando e integrando muitos dos nossos aspectos mais escuros e sombrios. Neste período se torna essencial que elevem a sua consciência em torno das energias que se deslocam interiormente e encontrem meios de integrá-las. Neste estágio do seu crescimento, é fundamental que vocês integrem os seus aspectos sombrios, reconhecendo assim, que eles são de fato aspectos feridos e rejeitados de vocês. Com esta consciência, vocês não mais acharão necessário projetá-los nos outros.

Esta Lua Cheia ocorre no signo astrológico de Áries e é a segunda Lua Cheia em Áries, neste ano. A primeira foi em Setembro e estamos fechando o círculo que foi iniciado durante o período da Lua Cheia em Setembro. À medida que avançamos nesta Lua Cheia, uma nova auto-identidade surgirá. Aquela que reconhece, honra e respeita todos os outros. É o momento de descobrirmos novas formas de compromisso e de compartilharmos, e com esta Lua Cheia escolhermos conscientemente entre o Amor e a Guerra.

Para transformarmos a nossa própria sombra e escuridão, é necessário que primeiro reconheçamos a sua existência. Esta Lua Cheia nos energizará e nos encorajará a nos interiorizarmos mais e a liberarmos aquilo que bloqueia a aceitação dos outros. Enquanto vocês se aproximam desta Lua Cheia, escolham conscientemente as ações que vocês tomam com aqueles em sua vida e assumam a responsabilidade pelas suas ações em relação aos outros.

As energias ardentes de Áries nos abrem para a experiência de esclarecer a identidade de nossa Alma e descobrir o que vocês querem fazer e como sair no mundo e fazê-lo. Se vocês não descobrem a identidade de sua Alma, podem se perceber presos em um papel ou identidade que não queiram. As energias da Lua Cheia lhes permitirão descobrir a sua verdadeira identidade e começar a trazê-la à forma em sua vida. Cabe a cada um de nós ancorarmos esta energia de modo a construir a sua identidade única sem a necessidade de dominar ou subjugar outra pessoa.

Durante o mês de Outubro, Vênus foi retrógrado. O movimento retrógrado é quando parece que um planeta está se movimentando para trás, devido à relação do planeta com a Terra em sua posição específica, em um determinado ponto no tempo.

O movimento retrógrado os retém e lhes dá a oportunidade de cuidar do passado e dos velhos negócios. O passado que precisa ser resolvido está diretamente relacionado ao planeta envolvido. Durante um período de Vênus retrógrado, negócios inacabados com relacionamentos ou problemas passados irão reaparecer e reacender.

Enquanto nos movemos para o final de Outubro, velhas feridas e mágoas antigas serão liberadas e clarificadas. Neste momento somos estimulados a buscar o autoconhecimento em relação a nossa vida emocional e psicológica.

São as nossas necessidades que refletem as nossas feridas e enquanto curamos estas feridas, descobriremos que não mais necessitamos dos outros para encontrarmos a satisfação. Este aprendizado trará a auto-capacitação e uma segurança interior que nos permitirá expressar plenamente as nossas poderosas emoções sem medo de rejeição ou punição.

Vênus retrógrado nos apoiará na lembrança de que somos todos uma parte deste mundo e que podemos avançar através destes tempos de desafios, se nos unirmos, ao invés de nos separarmos. Todos nós viemos a esta vida com experiências de vidas passadas de dor, dominação, desigualdade e desilusão no amor. Somos solicitados a liberar estas velhas memórias, e, assim, criarmos uma nova visão de amor, de paz e de harmonia.

Enquanto estamos nesta junção em nossa história humana, somos obrigados a reservar um tempo para integrarmos as nossas experiências, deixarmos ir aquilo que amadurecemos e descobrirmos uma compreensão mais profunda de quem nós somos e o que nós, como uma raça humana, precisamos para a sobrevivência.

Esta Lua Cheia oferecerá a todos nós uma importante oportunidade para fazermos a coisa apropriada se compreendermos verdadeiramente que somos todos companheiros nesta jornada chamada vida.

Este artigo pode ser republicado como é, sem alterações e com todos os links ativos. Direitos Autorais 2010 – Kate Ann Spreckley
http://spiritpathways.co.za
Tradução: Regina Drumond - reginamadrumond@yahoo.com.br

Um conto de fadas no reino do Alvorada.

Princesas

Era uma vez, Dilma e Marina, duas princesinhas que viviam sob a proteção do senhor seu pai, o Rei Lula. Um dia, a princesa Dilma foi reclamar com o Papi que a princesa Marina estava atrasando construção do lago no jardim do palácio.

- Pô, Papi...só porque vai alagar umas árvores e incomodar uns bagres...manda ela largar de ser chata, Papi!

O Papi, que nunca escondeu quem era sua favorita, deu a maior bronca na Marina, que magoou, botou meia dúzia de saias até o joelho na trouxinha e abandonou o palácio.

Depois disso o Papi chamou Dilma e disse com sua voz grossa de rei:

- Dilminha, venha cá minha filha. Eu estou ficando velho e preciso de alguém pra cuidar do reino, no meu lugar. Minha escolhida é você.

Dilma deu pulinhos de alegria, mas como era uma mocinha séria, logo perguntou:

- Mas, Papi...quem vai cuidar da nossa casa? O palácio não pode ficar abandonado!

- Chama Erenice, a criada.

Dilma ficou feliz com o sábio conselho de seu pai. Erenice, a criada, era seu braço direito e fazia tudo do jeitinho que a patroa gostava.

Agora Dilma podia sair tranquila em campanha pelo reino. Antes de partir, um último real conselho:

- Filha, procura aquele feiticeiro japa que deu jeito na Marta. Ele vai te deixar uma belezura!

A magia do feiticeiro era poderosa. Dilma ficou irreconhecível. E durante a campanha o Papi teve que esclarecer:

- Companheiros, essa é a princesa que indico para ficar no meu lugar.

Como assim "quem é ela?".

É a Dilminha, pô! A preferida do meu castelo. A única com coragem pra botar ordem nesta merda de reino. O Rei Lula era famoso por falar a linguagem do povo, para horror de uma ou outra súdita cansadinha.E quando tudo parecia um céu vermelho e estrelado para princesa repaginada, eis que Marina ressurge das cinzas do desmatamento da floresta amazônica.

-Marina! Não acredito que você vai me trair.

- Quem me traiu foi você, Papi! E eu também tenho direito à sucessão do reino!

Dilma começou a chorar, mas o Papi a acalmou.

- Filha, quem liga pra meia dúzia de bagres? Se acalme, princesa, que este reino está dominado.

O povão tá tudo comigo. Até pagodeiro eu vou conseguir eleger pra senador.
E prosseguiram em campanha, certos da vitória que já era festejada por companheiros de todo o reino. O que eles não sabiam, era que no palácio as coisas não iam tão pianinho como Dilma gostava.

Erenice tinha um filho, um menino mimado e ganancioso, que logo montou um esquema de propina para o fornecimento de salsichas, cachaça e farinha para a cozinha real. O esquema estava indo muito bem, obrigado. Até que um alcaguete contou pra imprensa, que viu aí a deixa pra puxar o tapete persa da real princesa.

Os súditos que liam uma tal revista Veja ficaram muito desapontados. Principalmente os que estavam fora do esquema. E o muxoxo foi geral.

A pobre princesinha esperneou tanto que quase estragou o novo penteado:
- Pessoal, mas o que eu tenho a ver com o filho da criada?!
E o papi emendou:
- Erenice pisou na bola. Podia ter sido a funcionária do mês, com foto na cozinha e tudo. A imprensa também pisou na bola. Afinal, como dizia minha pobre mãezinha analfabeta: roupa suja se lava na casa civil. E não em capa de jornal.

Os dias foram passando, a eleição se aproximando. Os súditos foram às urnas e, para surpresa de todos, tinha mais gente preocupada com os bagres e com os trambiques do filho da criada do que supunham os marqueteiros reais.

O final dessa história é que Dilminha não se elegeu no primeiro turno. Agora vai ter que derreter a maquiagem em cima de palanque por mais um mês, numa disputa corpo a corpo com outro inimigo do palácio, o Serra, amigo de FHC, de quem o rei Lula morre de inveja.

Nesta altura, o papi senta-se no trono e avalia: uma criada e uma amante de árvores atrapalharam o caminho estrelado de minha escolhida. Uma esposa de olho roxo derruba meu candidato favorito ao senado. Quer saber, quem manda eu me meter com a mulherada. Na próxima eleicão, eu só quero príncipes! Alguém aí liga pro Aécio que eu preciso trocar uma idéia com aquele rapaz .

E o final desta linda história acontecerá no dia 31 de outubro. Quem viver, verá!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ELOGIO DA VAGABUNDAGEM


Profa. Martha de Freitas Pannunzio; Mãe de Fabio Pannunzio da BAND
ELOGIO DA VAGABUNDAGEM


Eu tenho bronca do presidente, sim. Antes não tinha. Achava-o apenas sujo, mal lavado, ignorante, boçal, troglodita, inconveniente, atrevido, insolente, mentiroso etc. etc. etc., porém eu punha estas arestas na conta de sua biografia e mudava de canal. Não conseguia compreender como nem por quê a CNBB, a OAB e uma parte da imprensa incensavam aquela pessoa e a transformavam num mito. Quando estourou o caso LURIAN eu acrescentei no meu caderninho: irresponsável. Um dia Leonel Brizola, derrotado no primeiro turno de uma eleição presidencial, em face da ameaça da eleição de Collor, preconizou o voto útil e mandou que a militância do PDT tapasse o nariz e votasse no sapo barbudo. Eu era presidente do PDT de Uberlândia e admirava Brizola, mas não consegui atender ao seu pedido. A caricatura do sapo barbudo ficou para sempre desenhada no seu portfolio político. Indelével. Num País de grande oradores políticos, aquele exaltado cidadão era apenas um ator da comédia bufa que sabia de cor duas ou três frases de efeito. A informação “aposentado por invalidez” por causa do dedo mindinho sempre me pareceu intriga da direita e eu nunca a apurei. Apenas anotei no meu caderninho, mais uma vez, o fato curioso de ele estar sempre desocupado. Eu havia repassado 300 alunos por dia, dobrando turno na escola estadual de MG, durante 32 anos, para chegar a uma aposentadoria menor do que um salário mínimo. De onde saíra aquele Messias fabricado?

O tempo não só confirmou o que eu pensava como, infelizmente, acrescentou outras considerações desabonadoras. Investido do cargo e dos poderes inerentes e decorrentes do cargo, ele botou as unhas de fora e se revelou por inteiro. Lerdo, esquecido, cego, mudo, mal acompanhado, arrogante, intrometido, globe-trotter contumaz e exigente, inconveniente, inoportuno, desrespeitoso, metido a engraçado, mal assessorado nos assuntos internos e externos, ele foi dizendo patacoadas que caíram na alma da gigantesca camada de brasileiros e brasileiras pobres de grana e pobres de espírito. Estes cidadãos, das camadas de E a Z, se contentaram com cestas, bolsas, vales, tíquetes, esmolas, enfeitadas com bandeiras, marchas messiânicas, quebra-quebra, invasões, saques, desordem generalizada. O cargo lhe deu imunidade e impunidade e ele, generoso, repassou estes benefícios aos desordeiros e aos amigos mais próximos.

Estamos vivendo tempos modernos, preocupantes. Nos últimos cinco anos eu, que não sou ninguém no contexto nacional, viúva, acumulo treze BOs (Boletins de Ocorrência Policial ) com registro de assaltos a mão armada e grandes prejuízos materiais na minha pequena fazenda em Uberlândia, onde resido. Pago/jogo fora, mais de 50% do movimento da minha atividade, para cumprir as exigências da escorchante carga tributária do atual governo. Eu era classe média, agora não sei mais o que sou. E, o que é pior, não tenho sossego para viver nem trabalhar. Nem eu nem meus companheiros de atividade agropecuária. Em nome da reforma agrária uma grande baderna tomou conta da zona rural e ensejou a formação de gangues intocáveis, mantidas com rubricas polpudas de dinheiro público. O documento cartorial de propriedade privada perdeu a validade. O governo inventou índices inatingíveis de produtividade para configurar a improdutividade da terra e justificar o vandalismo dos seus apaniguados. E deixou a abóbora alastrar.

A corte da saparia coacha alto, voa pelo mundo numa suntuosa aeronave presidencial, mete a colher de pau onde não foi chamada, conta piada, faz sucesso no exterior, entretanto não sabe qual é o estoque regulador de alimentos de que dispomos. Não é capaz de mapear a produção. Não nos garante preço mínimo. Não cuida das estradas nem dos portos e aeroportos e vende mal nossas super safras de tudo, nossos minérios, nossos quilowatts de energia hidrelétrica limpa e não renovável.

Nos últimos anos o Brasil conheceu a desesperadora realidade do desemprego. Chegamos a crescer abaixo de ZERO. Quem estava empregado, caiu na informalidade. As estradas estão repletas de acampamentos de sem-terra. Invadem à-toa, apenas para vender aquele chão que nada lhes custou e depois invadir outra propriedade, para vendê-la também. É a Imobiliária MST-MLST, especialista em assentamento improdutivo, parceira e tutelada pelo INCRA desde a primeira invasão. São párias sociais, abandonados. Sem agrônomos, sem sementes, sem mandalas, sem carteira assinada, sem financiamento, vivendo de bicos e de pequenos delitos na vizinhança. Nas horas vagas engrossando o contingente de invasores em novas propriedades. Eu nunca ouvi o presidente dizer uma palavra a respeito desta conflagração nacional.

Neste momento a carteira de trabalho se tornou dispensável no Brasil, sabe por quê? Porque o emprego estável prejudica o recebimento da bolsa-esmola. O presidente milagroso catapultou 34 milhões (?) de miseráveis e, com dez quilos de arroz e um quilo de fubá, os instalou na classe média. Agora a candidata chapa-branca promete erradicar o restante da pobreza em quatro anos. É um delírio!

São oito anos de caos moral e ético no País. Nada completamente novo, que o Brasil nunca tivesse praticado. Aliás nossa história política tem raros momentos de decência e escassos cidadãos ilibados. O fato novo é a escancarada intervenção do presidente em defesa de sua gangue, vociferando contra a imprensa, a justiça, o congresso, a Constituição, a sociedade civil organizada. E agora, no apagar das luzes, ei-lo travestido de garoto-propaganda em tempo integral, usando com naturalidade todos os mecanismos do governo para empurrar goela abaixo uma candidata que não tem luz própria, nem é petista, que ouviu a galinha cantar, mas não sabe cadê o ovo. Uma gordinha inimiga das instituições desde quando era de-menor. Bonitinha, é verdade, mas beleza não põe mesa.

Uma campanha messiânica começa a rotular a pupila do Sr. Presidente com o codinome de MÃE. Aí já é demais! O desconfiômetro deles pulou a janela e virou a esquina. Nem daqui a 50 anos o Brasil conseguirá limpar da alma do nosso povo esta nódoa maligna de conformismo raivoso e vingativo que o sapo barbudo impingiu na alma das camadas E a Z. Alguém deles leu O PRÍNCIPE, de Maquiavel. Com certeza.

Antes havia pobres por aqui. Milhares. Miseráveis. Porém eles aspiravam a uma superação pessoal. Hoje eles se acomodaram, cruzaram os braços. Esperam que tudo lhes caia do céu. As cotas universitárias revitalizaram o apartheid. Ao invés de injetar recurso no ensino público, a máquina de sedução que vira voto criou o PRO UNI e fez proliferar as faculdades medíocres. Num país sem planejamento familiar, a juventude superlota os presídios. A guerra fratricida faz trincheira em cada esquina. A classe A levanta as muralhas de seus condomínios fechados. A classe média paga imposto deduzido na fonte, tem plano de saúde e previdência privada. Viver ficou perigoso demais. Caro demais. O resto são 70% de brasileiros e brasileiras ingênuos que caíram no mais moderno conto do vigário: o do marketing político institucional. A estes lhes bastam, hoje, como na Roma Antiga, migalhas de pão e algum futebol, já que o circo também morreu.

Brizola jamais poderia suspeitar que ele faria do caçador de marajás seu líder no senado. Que o tesouro nacional acumularia montanhas de dólares obtidos de alíquotas e das taxas de juros mais altas do mundo. Hoje eles se acomodaram. Que a rede bancária nacional e internacional iriam ao paraíso. Que a poupança renderia 0,65% e os cartões de crédito chegariam a cobrar 12% ao mês, capitalizados, claro, o que dá nada menos de 389,59% ao ano...Quando menor a renda do financiado, maior o percentual de juros cobrado. O acesso da classe mais baixa ao crédito, portanto, só fez por aumentar os lucros fabulosos das financeiras, administradoras de crédito e demais sócios do clube da agiotagem consentida pelo poderoso goiano Meireles e seu Banco Central.

Cinqüenta anos para consertar esta mentira política talvez não sejam suficientes.

Por tudo isto é que no dia 31 de outubro temos que comparecer em nossa sessão eleitoral e dizer um rotundo NÃO ao sapo barbudo.

Se não for para ganhar a eleição, que seja para saber com certeza quantos somos, nós, que não perdemos a lucidez nem caímos no conto do vigário apregoado por um sapo que virou príncipe e que, de dentro do seu palácio e da sua nave espacial ultra sofisticada, fez, despudoradamente, dia após dia durante oito anos, o ELOGIO DA VAGABUNDAGEM.

Martha de Freitas Azevedo Pannunzio – CPF 394172806-78 - Uberlândia, 30/set../2010


domingo, 17 de outubro de 2010

Provérbio Árabe

Não digas tudo o que sabes
Não faças tudo o que podes
Não acredites em tudo o que ouves
Não gastes tudo o que tens

Porque:
Quem diz tudo o que sabe
Quem faz tudo o que pode
Quem acredita em tudo o que ouve
Quem gasta tudo o que tem

Muitas vezes...
Diz o que não convém
Faz o que não deve
Julga o que não vê
Gasta o que não pode

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PAZ

Existe uma paz que só se alcança quando as decisões que tomas são as mais correctas. Mais correctas para ti, naturalmente. Normalmente, a maioria das pessoas toma as decisões baseadas na ideia do «tem de ser», «não há outra hipótese» ou «tenho mesmo de fazer isto».


São decisões empurradas pela mente, pelo ego controlador e sinistro, que foge da tua alma pois tem medo da força que ela tem. Volto a dizer – as decisões quando são tomadas respeitando a energia original têm uma força tremenda.


Porque tudo está no seu lugar quando uma pessoa se respeita, quando uma pessoa sabe que o que é melhor para si pode não ser o melhor para os outros. Sempre que tomares uma decisão, faz o seguinte: nem que seja por um segundo, fecha os olhos e sente o teu peito. Mais do que isso. Sente a tua intuição.

Às vezes o peito sofre com as decisões que a nossa intuição nos diz que temos de tomar.


Sente a tua intuição.
Há paz?
Há coerência energética?
Há aquele sentimento tão antigo de que «tudo está no seu lugar»?
Se sim, está certo. É a tua decisão mais acertada.
Se não, já sabes o que tens de fazer.


O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde de Alexandra Solnado

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Alan Houel e Christian Godefrey, no livro "Como lidar com pessoas difíceis"




Existem pessoas que, embora sejam capazes de participar normalmente de uma conversa, na maioria das vezes perdem a fala quando forçadas a falar ao telefone, mesmo com conhecidos. Quando tentamos conversar com esses fechados ocasionais, temos a impressão de estar participando de um monólogo, e não de um diálogo.

Na grande maioria, esses tipos são pessoas que não têm autoconfiança, são tímidas e introvertidas e precisam fazer um grande esforço para se afirmar e adquirir um mínimo de auto-segurança. Embora pessoalmente passem a impressão de não ter problemas de comunicação, assim que atendem a uma ligação parecem ser tomadas por toda a timidez, que escondem a tanto custo.

Lidar com pessoas assim não é simples. Pra começar, faça perguntas que não podem ser respondidas com monossílabas. Faça, também, declarações do tipo: “dou muito valor à sua opinião...” ou “conto com seus comentários”.

E, uma vez feita a pergunta, dê um tempo para que a pessoa organize seus pensamentos; se não houver resposta, pergunte novamente. Mas, se a pessoa do outro lado da linha continuar quieta, tente a todo custo não ficar irritado e não faça nenhum comentário agressivo, porque isso poderá transformar o fechado ocasional em eterno fechado.

Isso também não significa que você deva deixar que a pessoa desligue sem ter conseguido o que queria; ao contrário, deixe claro que irá ligar novamente, para que ela tenha tempo de organizar seus pensamentos. Em último caso, sugira uma reunião pessoal encontros pessoais tornarão a comunicação mais fácil para ambos.

"Acredito nos diálogos, acredito que os olhos dizem tudo, mas é sábio também escutar e mais sábio ainda é saber esperar."DJ


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O Momento certo

                                                     Google Imagens
Certo dia, um homem observava uma pequena abertura em um casulo. Observando-o por várias horas, ele via o modo como o pequeno animal, uma borboleta, se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquela abertura.

Então pareceu ao homem que ela não fazia progressos em suas tentativas. Assim, o homem decidiu ajudá-la, abrindo o restante do casulo com uma tesoura. A borboleta, então, saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem, prontas para o vôo.

Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto da vida rastejando, com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca fora capaz de voar.

O que o homem não compreendia, em sua gentileza e vontade de ajudar, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura se tratava do modo com que Deus fazia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

sábado, 9 de outubro de 2010

Aprendizados

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto, e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima quando ficamos expostos a ele por muito tempo.

E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que pode levar anos para construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais poderá se arrepender pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Um obstáculo no meio do caminho

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Naquele momento ele se escondeu e ficou observando se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplismente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantia as estradas limpas, mas nenhum deles tentou se quer remover a pedra dali.

De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente, com muito jeito, conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. Foi até ela e viu que a bolsa continha muitas moedas de ouro, e um bilhete escrito pelo rei que dizia:

"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição..."

Autor Desconhecido

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A origem da palavra "Sincera"

SINCERA é uma palavra doce e confiável.

SINCERA é uma palavra que acolhe... e essa é uma palavra que deveria estar no vocabulário de toda alma.

SINCERA foi uma palavra inventada pelos romanos.

Sincero vem do velho, do velhíssimo latim... Eis a poética viagem que fez sincero de Roma até aqui:

Os romanos fabricavam certos vasos de uma cera especial. Essa cera era, às vezes tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes. Em alguns casos, chegava-se a se distinguir um objeto um colar, uma pulseira ou um dado, que estivesse colocado no interior do vaso. Para o vaso, assim fino e límpido, dizia o romano vaidoso:

- Como é lindo... Parece até que não tem cera!!!

"Sine-cera " queria dizer "sem cera", uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes. E da antiga cerâmica romana, o vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado.

Sincero, é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações.

O sincero, à semelhança do vaso, deixa ver através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.

Malba Taham