sexta-feira, 20 de maio de 2011

De olho no futuro, Roberto Shinyashiki

Os acontecimentos do passado são muito bons para aprender com os erros e criar referências de nossas capacidades. Quando você esquece o passado, corre o risco de repetir os mesmos erros. Seus e dos outros. Na Segunda Guerra Mundial, Hitler levou seus exércitos para o desastre no inverno da Rússia – exatamente como Napoleão havia feito no início do século 19.

O passado pode ser fonte inesgotável de autoconfiança. Quando você olha com orgulho para o passado, lembra de suas vitórias e pode entrar em contato com uma força interior que te leva à superação. Mas, ao mesmo tempo, você deve cuidar para não estimular a nostalgia, ou viver de arrependimentos passados. Orgulhar-se permanentemente do que já aconteceu também não funciona e pode levar à decadência... nada de frases do tipo: “no meu tempo...” ou “antigamente...”.

O antigamente não existe mais; é só uma lembrança. Não entre nessa de remoer o passado; isso traz ressentimentos. E o ressentimento dói e imobiliza. O passado deve ser usado para se trabalhar no presente, com olhos no futuro...”

(texto de Roberto Shinyashiki, do livro “Os Donos do Futuro”)

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