segunda-feira, 10 de maio de 2010

Comparando de Andrew Matthews

Você precisa amar a si mesmo antes de poder amar qualquer outra pessoa.
Precisa acreditar nisso se quiser se aprimorar.
Quando somos autocríticos demais, tendemos a nos ressentir com as pessoas que estão se saindo melhor do que nós.
Ou seja, quando os outros estão se saindo bem em alguma coisa, nós nos sentimos pouco à vontade, e então criticamos.

Na verdade, essas críticas não têm nada a ver com os outros, mas com o conceito que temos de nós mesmos... Quando vemos apenas nossos defeitos, esperamos que os outros também vejam apenas os nossos defeitos. Por isso, a triste verdade é que sempre estaremos esperando ser rejeitados.

Compararmos nós mesmos com os outros é uma armadilha. Sempre haverá pessoas mais talentosas, ricas, inteligentes, espirituosas e populares do que nós. Nossos pais, professores, amigos e parceiros podem dizer: “Por que você não age como fulano?”. E a resposta deve ser só uma: “Porque eu não sou fulano!”
Em algum ponto, cada um de nós deve concluir: “Eu sou uma pessoa única. Não tenho de ser uma xerox de ninguém!”.

E mais! Podemos afirmar: “Não sou perfeito, mas estou fazendo o melhor que posso com a informação disponível. Estou tentando me tornar uma pessoa melhor e me aceito como sou no momento.
Quando paramos de viver nos comparando com os outros, nos sentimos livres para apreciar – e elogiar – as pessoas... Amar a si mesmo não é ficar se gabando para todo mundo. É uma questão de auto-aceitação, de ter noção de suas qualidades tanto quanto de seus defeitos.

Andrew Matthews, no livro "Faça Amigos"

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