domingo, 9 de maio de 2010

Homenagem ao dia das mães

Bom dia queridos leitores,

Estou há dias procurando fazer um

texto especial para hoje dia das mães.

Mas sucumbi quando li este texto do Mário Prata.

Ele contém todos os sentimentos que

podem ou não explicar o coração de uma mãe.

Desejo à todas as mães um excelente dia,

mês...ano, pois todo dia é vosso dia!

Deborah Jazzini

Minha mãe e hoje minha filha,
que adora se lambuzar de chocolate
e fazer pose para fotos!



Um pouco da história do autor:
O escritor e jornalista Mario Prata,  nasceu em Minas Gerais, mas passou sua infância na cidade de Lins, interior de São Paulo.

Como escritor, esteve envolvido em todos os setores que a atividade permite abordar, como teatro, cinema, literatura e televisão.

Atuou como jornalista de diversos jornais e revistas. Autor das novelas “Estúpido Cupido” e “Sem Lenço, sem documento".

Durante 11 anos foi cronista do “Caderno 2” do jornal O Estado de S. Paulo,  escreveu os best-sellers “Schifaizfavoire, dicionário de Português”, “Minhas mulheres e meus homens” e “Os anjos do Badaró”. Este último é o primeiro romance brasileiro escrito online, com a participação dos leitores.




Saudade é quando o momento tenta fugir
da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização,
seu pensamento reapresenta um capítulo.
Angústia é um nó apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que
ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer,
mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá
um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você
o trailer de um filme que pode ser que não exista.
Vergonha é um pano preto que você
quer para se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam
muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação
ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração
usa quando precisa mandar um recado.
Raiva é quando o cachorro que
mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão
de você e se empresta aos outros.
Culpa é quando você cisma que podia
ter feito diferente, mas geralmente não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita
que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando, apesar da palavra “perigo”,
o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não
tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade,
um destempero,
um despropósito,
um descontrole,
uma necessidade,
um desapego?
Talvez porque não tenha sentido,
talvez porque não tenha explicação.
Esse negócio de amor,
não sei explicar...

Um comentário:

  1. oi, deborah
    também gosto muito do texto acima. só que não é meu. é da adriana falcão.
    coisas da internet.
    abs
    mario prata
    mac.prata@terra.com.br

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