sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Em solidariedade a Sakineh Ashtiani

Em pleno século XXI, em alguns países ainda possuem as suas leis pautadas em séculos antes de Cristo. São questões culturais, cada lugar tem as suas leis e dogmas, pertinentes a sua história e a evolução acompanha a passos de bebês. Por um lado são os primeiros da lista em armamento nuclear e por outro, se uma viúva tem um novo relacionamento é condenada à morte.

Segue um copiar e colar a respeito deste assunto, um post longo aonde eu estou colaborando em divulgar essa situação, mas não sou participativa em fazer uma doação para a divulgação na mídia impressa, pois esse tipo de assunto, deveria ser uma consciência de solidariedade dos senhores da comunicação.

Os gestos desinteressados geram retornos incalculáveis, principalmente quando é de coração, pertencemos a uma cultura que o dinheiro movimenta muita coisa, sendo ironicamente sutil, mas não tem o poder de comprar a paz de espírito. Ouça o seu coração neste caso abaixo, se ecoar um ato solidário, copie e cole e envie aos seus amigos, se não mentalize para que aconteça o melhor a Sakineh Ashtiani.

Para participar desse movimento digite: http://freesakineh.org/

Um excelente dia,

Deborah Jazzini

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Sakineh Ashtiani - google imagens

Os limites da diplomacia Brasil-Irã parecem ter ficado claros diante da resposta de Teerã à proposta de Lula de concessão de abrigo à iraniana Sakineh Ashtiani. O apelo esbarrou na muralha intransponível da teocracia islâmica. Confira a matéria de Rodrigo Craveiro publicada pelo “Correio Braziliense”:



“Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretendia usar a aproximação com o Irã para salvar a vida de uma mulher condenada a apedrejamento, percebeu que a rigidez do regime teocrático islâmico se sobrepõe a gestos de cordialidade política. “Pelo que sabemos do senhor (Lula) da Silva, ele tem um caráter sensível e humano, e provavelmente não recebeu informações suficientes (sobre o caso)”, declarou Ramin Mehmanparast, porta-vozdo Ministério das Relações Exteriores iraniano, referindo-se à sentença imposta a Sakineh Ashtiani, 43 anos, acusadade adultério. “Podemos dar detalhes do crime dessa pessoa, que foi condenada, e então acho que a questão ficará esclarecida para ele”, emendou.



Lula não preferiu o silêncio. “Primeiro, eu fico feliz que o ministro do Irã tenha percebido que sou um homem emocional. Eu sou muito emocional. Segundo, eu não fiz um pedido formal (de asilo). Eu fiz um pedido mais humanitário”, declarou, durante a cúpula do Mercosul, em San Juan (Argentina). O polêmico apelo ocorreu no último sábado, durante comício em Curitiba. “Eu tenhode respeitar a lei de um país, mas se valem a minha amizade e o carinho que tenho pelo presidente do Irã (Mahmud Agmadinejad) e pelo povo iraniano, se esta mulher está causando incômodo, nós a receberíamos no Brasil”, admitiu.



O asilo foi novamente oferecido ontem. “Pelo que eu soube, ou ela ia morrer por apedrejamento ou por enforcamento, e nenhuma dessas mortes é humanamente aceitável. Obviamente que, se houver a disposiçãodo Irã em conversar sobre esse assunto, nós teremos imenso prazer em conversar e, se for o caso, essa mulher poderia ir ao Brasil”, disse Lula. Mas deixou claro que respeita a soberaniade Teerã. “Eu sei que cada país tem suas leis, sua Constituição, sua religião. Gostando ou não, temos que respeitar o procedimento de cada país”, lembrou.



O Correio apurou que Sakineh Ashtiani recebeu com esperança a tentativa de intercessão de Lula. “Conversei hoje (ontem) com Sajjad, o filho de Sakineh. Ele me contou que a mãe soube da oferta do presidente Lula e estava feliz por isso”, afirmou à reportagem, por e-mail, a iraniana Mina Ahadi, fundadora do Comitê Internacional contra o Apedrejamento. De acordo com Mina, Sakineh divide a cela com 40 condenadas à morte na prisão de Tabriz (noroeste). “Ela está em situação muito ruim. Sente tristeza e depressão.” No iníciode julho, a Justiça comutou a pena de apedrejamento para enforcamento.
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Caros amigos,



Em menos de dois dias 32.000 brasileiros enviaram mensagens para o Lula, porém Sakineh pode ser executada a qualquer momento. Mais pressão do Brasil e da Turquia sobre o governo do Irã é a única esperança. Doe abaixo para compra de anúncios de emergência em jornais do Brasil e Turquia nas próximas 72 horas:

Sakineh Ashtiani pode ser executada por adultério no Irã dentro de alguns dias. Somente a pressão diplomática de dois países poderá salvá-la: o Brasil e a Turquia.



Nós últimos dois dias mais de 32.000 brasileiros enviaram mensagens para o Presidente Lula pedindo um esforço maior pela libertação de Sakineh. Porém, precisamos continuar a pressão para convencer ele e o Premiê Turco, Erdogan, a usar todas as suas forças diplomáticas e persuadir o Irã a libertar Sakineh e acabar com o apedrejamento para sempre.



A Avaaz está publicando anúncios de emergência em jornais influentes do Brasil e da Turquia, pedindo pressão sobre o Irã pela clemência e justiça. Os anúncios irão entregar a nossa petição de meio milhão de brasileiros e pessoas do mundo todo. O objetivo é chegar aos círculos políticos e fazer um apelo direto ao Lula e o Premiê Erdogan. Se cada um fizer uma pequena doação nas próximas 72 horas, nós poderemos dar uma última esperança a Sakineh! - Clique aqui para colaborar:



https://secure.avaaz.org/po/save_sakinehs_life/?vl



A sentença de Sakineh é algo ridículo posando de justiça. Ela foi condenada à morte por apedrejamento por supostas relações com outro homem - mesmo após a morte do marido. Detalhe que o apedrejamento foi banido no Irã e ela não entender a língua falada no julgamento. O seu caso ganhou atenção quando seus dois filhos lançaram uma campanha mundial para salvar sua vida, gerado uma comoção global, com adesão de mais de 550.000 membros da Avaaz.



Com a pressão, o governo iraniano revogou o apedrejamento, mas a sentença de execução permanece. Há um clima de tensão no Irã desde que o caso de Sakineh ganhou a atenção mundial - o regime ameaçou prender os filhos de Sakineh por falarem demais e emitiu um mandado de prisão contra seu advogado. Ele tentou fugir do país e os membros da sua família têm sido vigiados.



Mas o Lula e o Erdogan têm grande respeito no Irã e podem influenciar o regime. E eles nos ouvem. O Lula disse que não se envolveria no caso, mas depois de ver uma campanha pela Sakineh na internet, ele mudou de opinião, oferecendo asilo político a ela.



Nas últimas duas semanas, mais de 552.000 de nós assinaram a petição para salvar a Sakineh e acabar com o apedrejamento no Irã. Nos resta apenas alguns dias para convencer Lula e Erdoğan a agir - e essa pode ser nossa última chance de salvar Sakineh. Vamos cada um fazer a nossa parte e ter certeza de que nosso apelo ao governo será ouvido:



https://secure.avaaz.org/po/save_sakinehs_life/?vl



O caso Sakineh tem indignado o mundo inteiro pela magnitude da sua injustiça brutal e absurda. Mas na nossa luta por uma mulher, nós fazemos um poderoso manifesto por mulheres e pessoas em todos os lugares, e nos colocando de pé por uma pessoa, nós lutamos pelo direito à justiça de todos.



Os filhos de Sakineh enviaram um último apelo: "Não permitam que o nosso pesadelo se torne uma realiade. Hoje, quando quase todas as nossas opções chegaram a um beco sem saída, nós recorremos a vocês. Por favor, ajudem a nossa mãe!" Clique aqui para responder ao seu chamado e para que Lula e Erdogan façam o mesmo:



Com esperança e determinação,



Alice, David, Milena, Ben e toda a equipe Avaaz

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