Palácio de Pena - Sintra - Portugal - Agosto -2009
Quando há silêncio, a minha mente aquieta.
Quando estou em silêncio, minha alma desperta.
Manter a quietude é uma arte.
O coração em silêncio, elucida a mente.
Mas será que todos os dias conseguimos essa proeza?
Com certeza não.
Pensamentos entram e saem, transitam sem a menor cerimônia,
ditando regras, fazendo advertências, mudando planos,
escolhendo caminhos, agregando e afastando.
Quando penso em ficar em silêncio, para me organizar,
há sempre um barulho externo que não permite a quietude.
Porém, quando decreto que é o momento de ir para dentro,
tudo silencia ao meu redor.
Uma jornada silenciosa me remete a coragem de buscar a paz,
pensamentos insistem em invadir a mente,
que nesse momento está no vazio e tem a grande aventura de vislumbrar
decisões que mudam os caminhos, não resistindo a sombra.
Por estar em silêncio, as falsas percepções não são alimentadas,
aceitando as minhas limitações em não acertar sempre,
mas estar sempre a disposição de encontrar nesse silêncio a luz.
Respeitando e aceitando o silêncio de cada um,
deixo o tempo trazer as respostas que irão preencher
a minha mente e o meu coração.
Possibilidades se descortinam,
na união dos opostos se fundem nesta jornada.
Abençoado seja o silêncio de cada um, hoje e sempre.
Deborah Jazzini
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