sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Digestivo Cultural, o Kindle no Brasil




Hoje recebi a newsletter de um site que acompanho bastante,
o digestivo cultural, que tem diáriamente matérias
muito interessantes e a de hoje em particular,
achei o máximo e quero compartilhar com vocês.
E cada vez mais tenho a certeza que a tecnologia e
a vida virtual, fica mais simples a cada dia.
As facilidades que temos e que com certeza ainda teremos...me fascina.



boa leitura,

Deborah Jazzini

Literatura

O Kindle no Brasil

Se o
Sony Reader ameaçava conquistar mais rápido
os leitores brasileiros de livros eletrônicos,
a Amazon não deixou o Kindle para trás e
resolveu liberar seu uso para quase o mundo todo.
Se antes o leitor eletrônico da maior livraria da internet
só funcionava perfeitamente nos Estados Unidos
porque exigia conexão via rede de telefonia celular
(e "não conversava", por exemplo, com a rede do Brasil),
agora a Amazon está anunciando que o Kindle poderá
"baixar" livros tanto em São Paulo,
quanto no Rio,
quanto em qualquer outro lugar, do nosso País,
onde haja um sinal para celular.
A novidade é auspiciosa,
sobretudo para os consumidores de livros em inglês,
que, se tudo der certo, não terão mais de desembolsar
um alto valor pelas edições importadas (mais o frete, mais a espera).
O anúncio promete o desembarqu e, seguro, de lançamentos,
em língua inglesa, em segundos, por uma fração do preço
(livros eletrônicos são mais baratos do que livros impressos),
mesmo no Brasil.
Embora a revista Super Interessante de setembro tenha indicado
em matéria especial sobre livros eletrônicos
que a Câmara Brasileira do Livro está preocupada
com o avanço da nova tecnologia,
o fato de não haver lançamentos em português ainda disponíveis,
no site da Amazon, é um indício de que as vendas,
de volumes impressos, não tendem a ser afetadas pelo Kindle no nosso País.
Mas é uma questão de tempo até que isso aconteça.
Quais serão os próximos passos de editoras,
livrarias e distribuidoras brasileiras?
Talvez esses passos já estejam sendo dados,
mas a chegada do Kindle, agora,
obriga todo um setor a apertar o passo.
Vale dizer que, entre as indústrias atingidas
pela digitalização (e pela internet),
a do livro impresso foi uma das que menos sofreu,
ao contrário da indústria fonográfica,
da cin ematográfica (DVDs)
e até mesmo da gráfica (de revistas e jornais).
O compartilhamento de PDFs na rede não prejudicou
a venda de exemplares como,
digamos, a troca de arquivos MP3 prejudicou o formato CD.
O teste dos cinco sentidos, que vinha salvando
o livro impresso da digitalização,
via ser posto à prova,
com nunca, com a internacionalização do Kindle.

http://www.digestivocultural.com/newsletter/20091016a.htm

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